terça-feira, 23 de dezembro de 2014

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Graça sabia de irregularidades desde 2007, diz Venina em depoimento

FLÁVIO FERREIRA
ENVIADO A CURITIBA

19/12/2014  16h44 - Atualizado às 17h56

Em depoimento de cinco horas no Ministério Público Federal do Paraná nesta sexta-feira (19), a ex-gerente da Petrobras Venina Velosa da Fonseca apresentou documentos e alegações que confirmam que a presidente da empresa, Graça Foster, sabia das irregularidades na estatal desde 2007, segundo o advogado de Fonseca, Ubiratan Mattos.

Sobre alegações da Petrobras, divulgadas em nota na última terça (16), de que as afirmações de Fonseca eram vagas e de que ela só fez as denúncias por ter sido responsabilizada, Mattos vê uma inversão.

"Estão querendo transformar a vítima em vilã. Estão tentando desconstruir a figura da minha cliente. Hoje ela comprovou que não é a vilã da história", afirmou.

A funcionária enviou e-mails alertando a atual diretoria da estatal sobre desvios na companhia, conforme revelou reportagem do jornal "Valor Econômico". Os alertas eram referentes a desvios que somam bilhões de reais em três áreas da empresa.

As primeiras denúncias de Venina Fonseca referiam-se a pagamentos de R$ 58 milhões por serviços que não foram realizados na área de comunicação da diretoria de Abastecimento, em 2008. Na época, a funcionária era subordinada ao ex-diretor Paulo Roberto Costa, um dos réus da Operação Lava Jato.

Em 2009, segundo o jornal, a gerente enviou um e-mail a Graça Foster, na época diretora de Gás e Energia, alertando-a sobre a escalada de preços em obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e apresentando sugestões para mitigar o problema. As obras da refinaria, orçadas em R$ 4 bilhões, chegaram ao custo de R$ 18 bilhões.

Em 2011, a gerente teria escrito outro e-mail a Foster dizendo não ver mais alternativas para mudar a situação dos desvios na empresa e sugere apresentar a documentação que possui à então diretora de Gás e Energia.

"Gostaria de te ouvir antes de dar o próximo passo", disse Venina na mensagem publicada pelo "Valor".

Em março de 2014, Venina teria alertado o sucessor de Paulo Roberto Costa da diretoria de Abastecimento, José Carlos Cosenza, sobre perdas financeiras em operações internacionais da Petrobras, que subiram em até 15% os custos no exterior.

Segundo a reportagem, a gerente fez uma apresentação sobre as perdas na sede da Petrobras, no Rio, em maio. Uma última mensagem sobre o assunto teria sido enviada em 17 de novembro.

No dia 19 do mesmo mês, Venina foi afastada de seu cargo junto a vários suspeitos na Operação Lava Jato, apesar de não ter o nome citado em denúncias.

REAÇÃO

Após a publicação da reportagem do "Valor", a Petrobras emitiu três notas à imprensa relativas ao caso. Primeiro, a empresa disse que tinha investigado todos os casos relatados por Venina Velosa da Fonseca, mas não explicitava se Graça Foster e Cosenza haviam recebido as mensagens enviadas pela funcionária.

Em segunda mensagem, a estatal criticou a demora de Fonseca para fazer as acusações.

Por fim, na última terça, a Petrobras afirmou que os e-mails enviados a Graça Foster não explicitavam irregularidades na estatal e que a presidente da empresa só foi alertada em novembro deste ano, após a demissão da funcionária. 


quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

FORA JÔ

ATE EU QUE SOU BURRO SEI QUE É PIOR MANTER A DILMA PORQUE ISTO ESTÁ CAUSANDO A FUGA DE CAPITAL DE INVESTIDORES ESTRANGEIROS BEM COMO A PARALISAÇÃO E ESTAGNAÇÃO DA NOSSA ECONOMIA POR CAUSA DOS JUROS ELEVADOS E FALTA DE CONTROLE NOS GASTOS PÚBLICOS.

MAS NÃO ESSE SER VIVO QUE ESTÁ COM CÉREBRO VENCIDO, DISSE QUE TEM MEDO DO IMPEACHMENT DESESTABILIZAR O PAÍS, É EXATAMENTE O CONTRÁRIO!!!!!


Ministro do STF Gilmar Mendes entrevistado por uma cabeça oca

AMIGOS NAO AGUENTO MAIS E FAÇO AQUI UMA RECLAMAÇÃO. ACHEI MUITO FRACA E VOLUVEL ESSA ENTREVISTADORA, TANTO A VEJA COMO O ESTADÃO ULTIMAMENTE  CARECEM DE JORNALISTAS MAIS SÉRIOS E MENOS CABEÇAS-OCAS MEWWWWWWWWWW ESSA DAI SO ESTÁ SENTADA AÍ POR CAUSA DESSE ROSTINHO ANGELICAL E PERFUME DE FEMEA NA MINHA SINCERA E HUMILDE OPINIAO DE URSO. É SÉRIO CHEGA A SER CONSTRANGEDOR PARA UM MINISTRO DO STF CONCEDER UMA ENTREVISTA PARA ALGUÉM QUE USA TERMOS COMO "O QUE VIER NA TELHA" KAKAKKAKAKAKKAKKKK NIVEL COMPATIVEL PARA UMA CONVERSA DE BUTECO REGADO A PAGODE E CEBOLITOS KKKKKKKKKKK ELA CONSTRANGE (O PRÓPRIO GILMAR USOU MUITO ESSE VERBETE DURANTE A ENTREVISTA) O MINISTRO QUANDO INSISTE EM DIZER QUE ELE É O ÚNICO NÃO ESCOLHIDO PELO PT SENDO QUE ISSO O CONSTRANGE PERANTE OS DEMAIS MINISTROS POR SER FORÇADO A EMITIR UM DE JUÍZO DE VALOR, PORQUE OUTROS MINISTROS ESCOLHIDOS PELO PT DIGAMOS QUE "ESTAO DO NOSSO LADO" E NÃO MERECEM ESSA DISCRIMINAÇÃO INSISTENTE DESSA ENTREVISTADORA PEDANTE QUE NOS REVELA UMA TOTAL FALTA DE SENSIBILIDADE E CONSIDERAÇÃO COM O ENTREVISTADO! MAS VAMOS À ENTREVISTA QUE É O MAIS IMPORTANTE.


Petrolão: ‘Os fatos são chocantes. Há uma cleptocracia instalada’, diz Gilmar Mendes em entrevista à TVEJA

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes conversou exclusivamente com Joice Hasselmann sobre os sucessivos escândalos na maior empresa estatal do país.

Na entrevista em Brasília, o ministro avaliou as credenciais de possíveis novos indicados de Dilma Rousseff para a Corte e analisou que, ao final do mandato da presidente, ele será o único membro que não foi escolhido por um governo petista.


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Lava Jato: cunhada de tesoureiro do PT é citada no esquema

01 de dezembro de 2014 • 07h11

Marice Correa de Lima, cunhada de João Vaccari Neto, seria destinatária do dinheiro desviado na Petrobras

Cunhada do tesoureiro do PT-Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Neto, aparece nas investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, como suposta destinatária do dinheiro desviada na Petrobras, de acordo com informações do programa Hora 1 da Notícia, da TV Globo. Documentos indicam uma negociação entre o doleiro Alberto Youssef e um funcionário da empreiteira OAS, em que o endereço de Marice Correa de Lima aparece como destino de uma entrega.

A PF fez um organograma que explica a suposta movimentação do dinheiro de Youssef para a OAS. Segundo a polícia, o funcionário da empresa José Ricardo Breghirolli, preso na operação, orienta o doleiro a levar os valores a um endereço determinado, o da cunhada de Vaccari, e procurar por Marice às 14h30.

Os documentos também apontam entregas de dinheiro feitas por Alberto Youssef em diversas cidades do País.

Marice Correa de Lima foi levada para prestar depoimento na PF, em São Paulo, no dia 14 de novembro, data do início da sétima fase da Operação Lava Jato. Na ocasião, ela confirmou que mora no endereço citada na mensagem do funcionário da OAS para Youssef. Ela negou que tenha recebido qualquer coisa e disse que desconhece as pessoas citadas pelos investigadores, além de que teria pouco contato com o cunhado.

Marice foi coordenadora administrativa do PT em 2005, na época da CPI dos Correios, em que foi acusada de levar R$ 1 milhão para uma empresa do ex-vice-presidente José Alencar. O ex-tesoureiro do partido, Delúbio Soares, reconheceu que o dinheiro havia saído das contas de Marcos Valério, empresário envolvido no escândalo do Mensalão.


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Procuradoria denuncia irmão de Dias Toffoli e mais quatro por desvio de R$ 57 milhões



REDAÇÃO
27 Novembro 2014 | 18:18
Ex-prefeitos de Marília (SP) Mário Bulgareli e José Ticiano Dias Toffoli e três ex-secretários da Fazenda do município teriam desviado recursos de saúde e educação para custear gastos do Executivo
Por Julia Affonso

O Ministério Público Federal denunciou Mário Bulgareli (PDT) e José Ticiano Dias Toffoli (PT), irmão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, por desvio de R$ 57 milhões do Fundo Municipal de Saúde e de atividades escolares para custear a folha de pagamento e outros gastos da Prefeitura de Marília, interior de São Paulo, entre 2009 e 2012. As verbas eram repassadas pela União para saúde e educação.

Três ex-secretários da Fazenda do município também foram denunciados por participação no desvio do dinheiro. Mário Bulgareli administrou a cidade de janeiro de 2005 a março de 2012, quando renunciou após denúncias de irregularidades em sua gestão. Durante o segundo mandato, o então prefeito foi responsável pelo desvio de R$ 28,2 milhões destinados à saúde e à educação. O vice José Ticiano Dias Toffoli, que assumiu o governo após a renúncia de Bulgareli, teria movimentado irregularmente outros R$ 28,8 milhões nos dez meses que ficou à frente da Prefeitura.

Segundo a Procuradoria, os ex-secretários da Fazenda fizeram as transferências por determinação dos ex-prefeitos. Em depoimento, Dias Toffoli admitiu o uso irregular do dinheiro. Ele teria afirmado que, quando tomou posse do cargo, havia um déficit de aproximadamente R$ 8 milhões no caixa da Prefeitura, o que o teria obrigado a dar sequência aos delitos já praticados pelo antecessor.

O Ministério Público quer a condenação dos denunciados por crime de responsabilidade. A pena é de três meses a três anos para gestores que aplicarem indevidamente verbas públicas. O procurador da República Jefferson Aparecido Dias, autor da denúncia, pede que a Justiça os obrigue a reparar os danos causados à União no valor de R$ 33,2 milhões, correspondente ao montante de recursos retirados das contas sem a devida devolução.

A reportagem tentou contato com o ex-prefeito Dias Toffoli, mas não obteve retorno. O advogado de Bulgareli foi contatado, mas estava em reunião e não pôde atender.

Veja a denúncia do Ministério Público Federal na íntegra.

COM A PALAVRA, O PROCURADOR DA REPÚBLICA JEFFERSON APARECIDO DIAS,QUE DENUNCIOU O IRMÃO DO MINISTRO DO SUPREMO E MAIS QUATRO INVESTIGADOS

ESTADÃO: Como começaram as investigações?
JEFFERSON APARECIDO DIAS: No fim do governo do Toffoli. Chegamos aos desvios por meio da ONG MATRA, Marília Transparente, de controle social. Eles denunciaram. Pegaram cópia de todos os documentos junto aos Conselhos Municipais de Saúde e Educação e fizeram uma representação (no Ministério Público Federal).

ESTADÃO: Este é o mesmo caso de 2012, quando os bens de Bulgareli e Dias Toffoli foram bloqueados por desvios?
DIAS: Sim. No decreto-lei 201/67 (sobre a responsabilidade dos prefeitos e vereadores) tem um crime que é essa aplicação dos custos de forma indevida. O mesmo ato dá o ar de improbidade e o tipo penal. O processo de improbidade está seguindo.

ESTADÃO: Como foi gasto o dinheiro?
DIAS: Não dá para saber, porque ele foi colocado no caixa da Prefeitura e não foi usado em educação e saúde. A ONG denunciou que os prestadores não estavam recebendo o dinheiro. A Santa Casa de Marília, principalmente, não recebia pelos trabalhos que fazia.


sábado, 22 de novembro de 2014

Juiz dá recado a advogado petoba que falou que propina é comum

22 de novembro de 2014 • 00h05 • atualizado às 12h30


Advogado de Fernando Baiano disse que no Brasil não se põe “um paralelepípedo no chão” sem propina; para juiz responsável pela Lava Jato, dizer "todos nós roubamos" é inaceitável

Débora Melo
Direto de Curitiba

Em decisão que prorrogou a prisão do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, fez uma crítica indireta ao advogado Mario de Oliveira Filho, que defende Baiano. Na quarta-feira, Oliveira Filho ficou nacionalmente conhecido ao dizer que não se faz obra pública no Brasil sem pagamento de propina.

“O fechar de olhos, com a aceitação do quadro criminoso, como se o crime fosse algo natural e inevitável, não constitui uma escolha aceitável. O álibi 'todos nós roubamos', lembrando o mesmo empregado no contexto da Operação Mãos Limpas italiana pelo então 'criminoso zero', Mário Chiesa ('tutti rubiano cosi'), não é jurídica ou moralmente aceitável e, ademais, sequer é verdadeiro”, argumentou o magistrado. “Por mais que prática criminosa da espécie tenha se espalhado pela falta de resposta institucional adequada, é evidente que não abrange a todos, quer agentes públicos, empresas ou demais indivíduos, e não representa o que pensa a sociedade brasileira”, continuou o texto.

Na quarta, o advogado disse que o pagamento de propina faz parte da “cultura” do País. “O empresário, porventura, faz uma composição ilícita com algum político e paga alguma coisa. Se ele não fizer isso, e quem desconhece isso desconhece a história do País, não tem obra. Pode pegar uma prefeitura do interior, uma empreiteirinha com quatro funcionários. Se ele não fizer acerto, ele não põe um paralelepípedo no chão”, disse Oliveira Filho na ocasião.


sexta-feira, 14 de novembro de 2014

YAHOO - Blog do Tognolli desvenda como fraudam as urnas eleitorais


(Foto: Agência Estado)

Exclusivo: engenheiro denuncia a este blog (do Tognolli) como são tecnicamente fraudadas as nossas urnas eletrônicas

Claudio Tognolli – 1 hora 51 minutos atrás
https://br.noticias.yahoo.com/blogs/claudio-tognolli/exclusivo-engenheiro-denuncia-a-este-blog-como-sao-140900629.html

Amilcar Brunazo Filho é considerado uma das maiores autoridades mundiais em urna eletrônica. É a voz mais altissonante a denunciar que nossas urnas não são nada confiáveis. “O modelo de urna usado no Brasil é ainda de 1ª geração,  conhecida como DRE (Direct Recording Electronic voting machine), onde os votos são gravados apenas em meio digital eletrônico (e regravável) de forma que nem o eleitor pode conferir se seu voto foi gravado corretamente e nem os fiscais de partidos podem conferir se foi somado (apurado) corretamente”, disse em entrevista a este blog (do Tognolli).

“É um absurdo votar num sistema que não lhe permite conferir para quem seu voto foi gravado”, estabelece. Todos os países que já adotaram o sistema de urna eletrônica empregado aqui no Brasil, nas últimas eleições, já o abandonaram, por seu alto grau de adulteração, explica o engenheiro Amilcar Brunazo Filho.
Confira:

Como começou seu interesse pelo assunto?
Brunazo:  Sou engenheiro formado na Poli (1975), e acabei trabalhando na área de segurança de dados .
Em 1996, votei pela primeira vez numa urna eletrônica. Quando ví que o mesário digitava o número do meu título de eleitor no seu terminal que estava conectado com a urna, onde eu iria digitar o meu voto, me ocorreu a dúvida:
"Como posso saber se o programa (software) da urna não vai gravar o meu voto junto com a minha identidade?
E fiz essa pergunta ao mesário (representante oficial da autoridade eleitoral que me oferecia aquele equipamento), que me respondeu:
"Não se preocupe. Eu lhe garanto que seu voto não será identificado", bem no estilo: "La garantia soy Yo"
Logo percebi que não havia garantias concretas e, a partir daí, fui atrás se mais informação sobre o projeto e funcionamento das nossas urnas eletrônicas.
Percorri Cartórios Eleitorais e acabei indo até o TSE . Acabei descobrindo que não só o sigilo do voto, mas também a garantia da justa apuração do meu voto não tinha garantia real e também dependia exclusivamente de dar confiança pessoal aos projetistas, desenvolvedores e administradores da autoridade eleitoral.
A partir daí, iniciei meu périplo na luta por mais transparência do voto eletrônico no Brasil

Quais defeitos aponta em nossas urnas?
Brunazo :  O modelo de urna usado no Brasil, é ainda de 1ª geração,  conhecida como DRE (Direct Recording Electronic voting machine) onde os votos são gravados apenas em meio digital eletrônico (e regravável) de forma que nem o eleitor pode conferir se seu voto foi gravado corretamente e nem os fiscais de partidos podem conferir se foi somado (apurado) corretamente.
É um sistema que é essencialmente dependente do software instalado no equipamento e a literatura técnica internacional toda condena esse tipo, pois é, na prática, inviável se demonstrar que um software complexo (mais de 17 milhões de linha de código) que esta gravado em cada uma das 450 mil urnas está comprovadamente livre de erro.

Tais defeitos ocorreram em que grau na ultima eleição?
Brunazo-  Ocorreram sim, com certeza. O sistema não gera documentação que possa ser usada numa eventual auditoria contábil (recontagem) dos votos e assim, nem o eleitor teve como saber se seu voto foi gravado corretamente, nem os auditores podem saber se o voto que o eleitor digitou foi contado corretamente.
Em outras palavras, nem quem ganhou tem como provar que ganhou e nem quem perdeu tem como verificar que perdeu de fato. O sistema continua exatamente o mesmo de 1996, onde uma eventual garantia da sua confiabilidade é totalmente dependente da palavras dos administradores, ainda no mesmo tipo: "La garantia soy Yo"

Conhece algum caso de fraude de urna eletrônica no Brasil?
Brunazo:  Muitos deles, como a fraude do mesário (que permite a inserção de voto por gente não autorizada), a clonagem de urnas (carregar urnas verdadeiras em duplicidade para inserir votos) e a modificação de votos na totalização poderiam ser detectadas por uma fiscalização eficiente dos Partidos, o que raramente ocorre. Outra modalidade de fraude, a inserção de código malicioso por gente de dentro do corpo de desenvolvedores do software, é praticamente impossível de ser detectada e impedida.

Por que os EUA não adotam nossos sistema de urnas?
Brunazo:  Não só os EUA. Todos os países que se usam ou usaram urnas eletrônicas no mundo (como EUA Alemanha, Russia, Índia, Bélgica, Holanda, Argentina, Venezuela, Equador, México, etc.), fora o Brasil, já abandonaram o modelo DRE de 1ª geração, substituindo-o por outros modelos de 2ª e até de 3ª geração.
O motivo é exatamente a falta transparência no processamento do voto no modelo DRE.
Na Alemanha, esse modelo de urna foi declarado inconstitucional em 2009 porque não atende o Princípio de Publicidade, já que não permite ao eleitor comum, usando recursos próprios, conferir o destino do seu voto. Nos EUA, em 2007/9 foi emitida a norma técnica “Voluntary Voting System Guidelines” que descredencia máquina do tipo DRE.

Por que nossas urnas não emitem comprovante impresso sobre em quem votamos?
Brunazo: Porque a autoridade eleitoral brasileira, formada, em sua cúpula administrativa, por membros do STF e do STJ, tem poderes excepcionais de legislar, administrar e julgar em causa própria  e não admite adotar um sistema eleitoral eletrônico que permita à sociedade civil conferir se o resultado que eles publicam está correto.
Eles não aceitam terem seu trabalho na área eleitoral submetido a nenhum tipo de “controle externo”, que o voto impresso conferível pelo eleitor permitiria.
A autoridade eleitoral brasileira, agindo nem sempre às claras, já cuidou de derrubar duas leis (de 2002 e de 2009) que previam a adoção do voto impresso conferível pelo eleitor nas urnas eletrônicas e a migração para modelos de 2ª geração.
Enquanto o eleitor brasileiro não compreender que é um absurdo votar num sistema que não lhe permite conferir para quem seu voto foi gravado e será contado e não exigir mudanças concretas nas urnas-e brasileiras, a autoridade eleitoral brasileira vai continuar nos impondo abusivamente esse sistema sem nenhuma transparência efetiva e que já foi abandonado no resto do mundo.

Conheça o 1º Relatório CMind sobre as urnas eletrônicas brasileiras
              o 2º Relatório CMind sobre as máquinas de votar argentinas
            e o 3º Relatório CMind sobre as eleições eletrônicas no Equador - 2014


quinta-feira, 13 de novembro de 2014

DILMA VAI SE QATAR




SABOTAGEM AO DISCURSO DE AÉCIO

CARLOS CHAGAS 
Publicado: 7 de novembro de 2014 às 0:00 - Atualizado às 1:10
http://www.diariodopoder.com.br/artigos/sabotagem-ao-discurso-de-aecio/

Não se discute o conteúdo do discurso de Aécio Neves, quarta-feira, no plenário do Senado, assistido pela quase totalidade dos senadores, montes de deputados, funcionários e simpatizantes.Quase mil pessoas. O ex-candidato derrotado à presidência da República falou o que tinha de falar, até com brilho e convicção. Fez o dever de casa, diversas vezes aplaudido durante o pronunciamento.
Salta aos olhos, porém, a sabotagem que sofreu, sabe-se lá por parte de quem, ainda que não pareça difícil imaginar. Porque uma mensagem dessa importância não deveria limitar-se às paredes do plenário. Exaltada em proza e verso, a TV-Senado serviria para levar a palavra do chefe da oposição ao país inteiro, dados seus altos índices de audiência. Só que durante a hora em que Aécio se manifestava, foi interrompido nada menos do que treze vezes por falha jamais tida como técnica, por conta da excelência dos serviços daquela repartição legislativa. Inexplicavelmente, durante a fala de Aécio, desapareciam por alguns segundos o áudio e a imagem, obrigando-o a ficar aguardando o restabelecimento do sinal. Isso por treze vezes. Quem estivesse assistindo a transmissão espantava-se, primeiro, para irritar-se, depois, e quem sabe desistir, em seguida? Quantas centenas e até milhares de telespectadores acabaram desligando os aparelhos, ou mudando de canal?
Pior ficou quando começaram os apartes. Os oradores que se manifestavam favoravelmente ao presidente do PSDB tinham suas intervenções interrompidas, tornando incompreensíveis suas opiniões. Quando o orador respondia, via-se igualmente fora do ar, aí por dezenas de vezes.
Foi dito durante a campanha que o PT faria o diabo para vencer o adversário.Pois o Capeta parece não ter abandonado a tertúlia eleitoral, prejudicando sensivelmente o discurso e suas repercussões.
Indaga-se o porque de falha tão inusitada, já que o equipamento e o quadro de funcionários da TV-Senado primam por excepcional capacidade, ainda que submetida sua direção aos ditames do comando da casa. Aliás, quem faltou foi o presidente Renan Calheiros, deixando o comando dos trabalhos ao senador Morazildo Cavalcanti. No mínimo estranho que Renan não tivesse comparecido a um dos altos momentos da instituição que preside.
Longe de nós supor maléficos intuitos a uma trama abjeta e rasteira como a que turvou a sessão, mas não dá para omitir a evidência de que houve sabotagem. A quem interessava o crime? Quem quiser que conclua, mas essas coisas não acontecem por coincidência.


Aécio diz que pelo "Procon", Dilma teria que devolver cargo



12 de novembro de 2014 • 18h35 • atualizado em 13 de novembro de 2014 às 09h16

O senador Aécio Neves (PSDB) afirmou, em entrevista coletiva nesta quarta-feira, que "se houvesse um Procon das eleições, a presidente Dilma estaria hoje sendo instada a devolver o mandato que recebeu". A declaração foi dada em meio a críticas ao projeto de lei enviado ao Congresso pela presidente Dilma Rousseff, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e acaba com a meta de superávit fiscal. "Até um mês atrás, as principais autoridades do governo diziam que cumpririam o superávit de 1,9% do PIB", disse.

"Eu alerto ao Congresso Nacional. Se aprovado uma medida como essa, o sinal que nós estamos dando é o de que não há mais lei a ser cumprida. Basta, no momento em que um governante não cumpre determinada lei, alterar a lei com a sua maioria", atacou o tucano.

Para Aécio, o governo tenta mascarar os números para não admitir que falhou. "O governo deveria ter a humildade de dizer que fracassou, que falhou, e não os argumentos que eu vi da ministra do Desenvolvimento (Miriam Belchior), (que a revisão é) em razão de uma expectativa de receita não realizada, mas (é sim) em grande parte pelo aumento desenfreado da despesa", disse ele.

O projeto de lei enviado ao Congresso propõe que possam ser abatidos da meta de superávit primário todos os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as desonerações tributárias. O projeto altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano, que limita esses descontos a R$ 67 bilhões.

Sem limite, o governo poderá abater muito mais, já que, de janeiro a setembro, os gastos com o PAC somam R$ 47,2 bilhões, e as desonerações chegam a R$ 75,7 bilhões, segundo dados do Tesouro. E esse montante total de R$ 123 bilhões deve subir até o fim do ano.


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

TRE-MT multa diretor dos Correios por induzir voto em Dilma

06 de novembro de 2014 • 17h08 • atualizado às 17h14

Carta encaminhada pela diretoria pedia votos também para outros candidatos petistas, que concorriam ao governo, ao Senado e como deputados

Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) condenou o diretor regional dos Correios, Nilton do Nascimento, a pagar uma multa de R$ 5 mil por ter encaminhado cartas aos trabalhadores da estatal, nos últimos dias da campanha presidencial deste ano, indicando o voto na então candidata Dilma Roussef (PT).

Nascimento, que foi denunciado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais de Mato Grosso (Sintect-MT), por uso da máquina administrativa, disse que já recorreu da decisão, através de assessoria jurídica pessoal e não dos Correios ou do PT. Ele nega que tenha postado as cartas se fazendo valer do cargo de diretor, que é indicação política. “Fiz isso como cidadão e vou responder da mesma forma. A pessoa para acusar alguém de alguma coisa tem que provar e não há provas contra mim”, disse o diretor ao Terra.

No despacho do juiz eleitoral Alberto Pampado Neto, ele cita os artigos 24 e 57 da lei federal 9.504/97, que estabelece normas para as eleições. O artigo 57 diz que “são vedadas às pessoas relacionadas no art. 24 a utilização, doação ou cessão de cadastro eletrônico de seus clientes, em favor de candidatos, partidos ou coligações”. Já o artigo 24 relaciona as pessoas que não podem se fazer valer de uma condição de chefia em órgão público. “É vedado, a partido e candidato, receber direta ou indiretamente doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de: órgão da administração pública direta e indireta ou fundação mantida com recursos provenientes do Poder Público”.

Para o juiz Pampado, “no presente caso, não há dúvidas de que a empresa da qual o representado é diretor regional (Correios), enquadra-se na previsão do art. 24, inciso II, da Lei 9.504/97, sendo-lhe, portanto, vedada a utilização do cadastro da empresa em favor de candidatos, partidos ou coligações”.

O juiz destaca ainda que a carta pedia votos também para outros candidatos petistas, além de Dilma Rousseff. Lúdio Cabral (governador), Wellington Fagundes (senador), Ságuas Moraes (deputado federal) e Ademir Bruneto (deputado estadual). Lúdio ficou em segundo na disputa do governo do Estado, Wellington foi eleito senador, Ságuas ganhou para deputado federal e Bruneto não foi eleito.

Na carta enviada aos trabalhadores dos Correios, o diretor Nilton do Nascimento começa puxando pela memória do “colega” servidor. “Pedi o seu voto em 2010 e conquistamos muito com isso, por isso volto a pedir o seu voto, pois com quase 12 anos de gestão à frente dos Correios posso afirmar que houve muitos avanços conquistados pelos brasileiros, em todos os sentidos. Isso só foi possível graças ao SEU VOTO”. O diretor destaca na carta que todos os funcionários, como carteiros e atendentes, tiveram aumentos acima da inflação e que isso se deve aos governos Dilma e Lula.

Mediante esses fatos apresentados, o juiz entendeu que é “procedente o pedido, para reconhecer a realização de distribuição de propaganda eleitoral, por meio da utilização de cadastro de empresa pública, condenando o representado Nilton do Nascimento, ao pagamento da multa”.

O juiz aplicou a multa de R$ 5 mil, que é o menor valor previsto na lei 9.504, podendo chegar a R$ 30 mil.

O diretor do Sintect-MT, Jeff Pereira, diz que os sindicalistas receberam “com satisfação” a notícia sobre a decisão do TRE-MT, mas só consideraram o valor muito baixo, diante do que estava em jogo nessas eleições. “Isso nos deu mais uma vez a certeza de que tomamos a decisão certa ao denunciar e não foi uma atitude isolada, de diretoria, porque agimos em nome dos trabalhadores que não gostaram dessa situação, porque são contra essa forma de indução de voto”.

Conforme Pereira, o Sintect-MT vai protocolar a mesma denúncia à Polícia Federal, solicitando investigações “mais incisivas” do caso. Confira a carta na íntegra:







MULTINHA DE 5MIL REAIS NAO FAZ NEM COCEGAS MEW KAKAKAKAKAKAKAKAKKAKAKAKAKAAKAKAKAKKAAKKA


quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Doleiro confirma pagamento de R$ 1 milhão a Gleisi Hoffman



REDAÇÃO
05 Novembro 2014 | 05:00
Youssef diz ter dado R$ 1 milhão à campanha de Gleisi em 2010, como apontou ex-diretor

http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/doleiro-confirma-pagamento-de-r-1-milhao-a-gleisi-hoffman/

Ricardo Brandt e Fausto Macedo

O doleiro Alberto Youssef afirmou em sua delação premiada que deu R$ 1 milhão para a campanha de 2010 da ex-ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT-PR), que foi eleita senadora naquele ano. Alvo central da Operação Lava Jato, o doleiro disse que o valor foi entregue a um empresário, dono de shopping em Curitiba (PR), em quatro parcelas: três no centro de compras e outra na casa dele, em um condomínio de alto padrão da capital paranaense.

A afirmação de Youssef confirma o que disse o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, também em delação premiada, de que em 2010 recebeu pedido “para ajudar a campanha” de Gleisi, conforme revelou o Estado. Segundo ele, foi o marido da senadora, o atual ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, quem fez a solicitação. Youssef confirmou esse pedido e disse ter viabilizado a entrega do valor.

O ex-diretor e o doleiro são réus do processo que apura superfaturamento, desvios, lavagem de dinheiro, corrupção e propina na Petrobrás. O esquema, sob comando de PT, PMDB e PP, abasteceu outros partidos, como PSDB e PSB, segundo os delatores – ambos buscam redução de pena em troca das confissões e da colaboração com fatos novos nos processos.

Gleisi e Bernardo negam o pedido e o recebimento dos valores. A ex-ministra sustenta não conhecer o doleiro nem nunca ter tido contato com ele ou com o esquema sob investigação da Justiça Federal.
Depois de eleita em 2010, Gleisi se licenciou do Senado no começo de 2011 para assumir o cargo de ministra chefe da Casa Civil do governo Dilma Rousseff – cargo que ocupou até o começo do ano, quando saiu para disputar o governo do Paraná. A petista ficou em terceiro lugar na disputa, com 14,9% dos votos.

Naquela época, Bernardo era titular de Planejamento, Orçamento e Gestão do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua delação, Costa lembrou o fato de Bernardo, em 2010, ser ainda ministro do Planejamento. Com o início do governo Dilma, em 2011, o petista foi transferido para a pasta das Comunicações.

Agenda. O ex-diretor da Petrobrás disse que o repasse de R$ 1 milhão para a campanha da senadora “se comprova” na inscrição que ele próprio lançou em sua agenda pessoal, apreendida pela Polícia Federal no dia 20 de março, três dias depois da deflagração da Lava Jato.

Numa página do caderno de Costa consta, entre outras, a seguinte anotação: “PB 0,1”. Segundo o delator da Lava Jato, o registro significa “Paulo Bernardo, R$ 1 milhão”.
Youssef, por sua vez, afirmou que os valores foram entregues ao empresário indicado por Bernardo por um emissário seu, que não teve o nome revelado.

Os investigadores da Lava Jato acreditam que a quantia de R$ 1 milhão supostamente destinada à campanha de Gleisi em 2010 foi entregue em espécie. Eles procuram o emissário de Youssef, responsável pela entrega do dinheiro, para confirmar os pagamentos.

Costa já concluiu o processo de delação, após sucessivos depoimentos a um grupo de procuradores da República. Youssef decidiu seguir o mesmo caminho e ainda está fazendo declarações.
Cota. Em seu relato, o ex-diretor da Petrobrás disse que o dinheiro para a campanha de Gleisi saiu de uma cota equivalente a 1% sobre o valor de contratos superfaturados da Petrobrás.

Esse valor, afirmou Costa, era da “propina do PP”, partido da base aliada ao governo Dilma que foi presidido pelo deputado José Janene (PR), morto em 2010. Ele foi líder do PP na Câmara e réu do mensalão no Supremo Tribunal Federal. Youssef contou em seu depoimento à Justiça Federal que Costa, apesar de cuidar do 1% destinado ao PP na diretoria de Abastecimento, “muitas vezes tinha que atender a pedidos do PMDB e do PT”.

COM A PALAVRA, A DEFESA
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) informou, via assessoria de imprensa, que “não conhece Alberto Youssef”. “Desconheço completamente os fatos”, informou Gleisi. “Todas as doações constam na prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral.” A senadora informou ainda que avalia “com seus advogados, quais providências legais assumirá em relação ao caso”.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, informou que “não pediu nem recebeu qualquer importância” e que nunca falou com o doleiro Alberto Youssef. “Reafirmo o que já lhe disse: desconheço esse assunto. Nunca falei com o senhor Youssef, por qualquer meio.”

Bernardo confirmou conhecer o dono do shopping citado pelo doleiro, mas nega qualquer irregularidade. O proprietário do shopping, localizado em Curitiba, foi procurado pela reportagem, mas até esta matéria ser concluída não havia respondido aos questionamentos.


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Presidente do TRE-AL acusa PT de coagir eleitor

28 de outubro de 2014 • 21h55 • atualizado às 21h56
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/alagoas/presidente-do-tre-al-acusa-pt-de-coagir-eleitor,9cae036a52959410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

A presidente do Tribunal Regional Eleitoral e desembargadora do Tribunal de Justiça de Alagoas, Elisabeth Carvalho Nascimento postou em seu perfil no Facebook que o PT ameaçou e coagiu os "analfabetos e miseráveis do Bolsa Família". Após a repercussão na imprensa, o perfil foi deletado.

Além da acusação, a desembargadora se mostrou decepcionada pela vitória da presidente Dilma Rousseff (PT). Após elencar os fatos que, segundo ela, os eleitores "esclarecidos" não teriam levado em consideração antes de votar, finalizou: "esqueceram de tanta coisa ruim desse desGoverno, que só chego à uma conclusão: os esclarecidos esqueceram deles mesmos".




sábado, 25 de outubro de 2014

PT utiliza máquina pública para retirar VEJA das bancas e ameaça proprietários




Lula sabia de esquema na Petrobras desde 2005, diz doleiro preso pela PF.


MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

25/10/2014  02h00

O doleiro Alberto Youssef disse em sua delação premiada que soube que o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve conhecimento do esquema de propina na Petrobras após a eclosão da crise do mensalão, em 2005.

Lula, segundo o relato do doleiro, procurou o presidente do PP à época, José Janene, para discutir como acalmar os deputados do partido, descontentes com a perda do financiamento ilícito que recebiam via mensalão.

O doleiro afirmou em seu depoimento que a presidente Dilma Rousseff também tinha conhecimento do esquema de desvios de recursos. 

As citações a Dilma e a Lula foram reveladas pela 'Veja'.

Duas pessoas que acompanham a investigação confirmaram à Folha que Youssef mencionou a atual e o ex-presidente em depoimentos. Ele foi mais citado do que ela, segundo estas fontes.

A revista "Veja" ainda diz que o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli ordenou o pagamento de R$ 1 milhão a uma agência de publicidade que ameaçava revelar o esquema.

Gabrielli, em nota, negou com veemência a acusação.

O esquema da Petrobras é apontado por procuradores da Operação Lava Jato, que investiga esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a estatal, como sucessor do mensalão.

Youssef era próximo de Janene, que morreu em 2010, e do próprio PP. O doleiro nasceu na mesma cidade de Janene, em Londrina (PR), e herdou negócios do parlamentar, como ele mesmo contou aos procuradores.

O PP aderiu à base aliada do governo Lula em 2003 e recebeu R$ 4,1 milhões durante o mensalão, esquema de compra de apoio de parlamentares operado pelo publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza.

A revelação do esquema do mensalão, feita pela Folha em junho de 2005, implodiu o esquema de compra de apoio do PP.

O PT, à época, tinha outros problemas com seu aliado. A ameaça do PP de deixar a base aliada era tão grande que, em junho de 2005, o governo entregou um ministério para o partido, o das Cidades.

Foi o PP que indicou Paulo Roberto Costa à diretoria de abastecimento da Petrobras em 2004, cargo que o executivo ocupou até 2012.

O ex-diretor, também investigado na Lava Jato, disse à Justiça que sabia que havia sido colocado no cargo para fazer operações que irrigariam o PP, que ficava com 1% do valor de contratos, e o PT, que ficava com 2%.



domingo, 19 de outubro de 2014

Delator diz que pagou R$ 1 milhão a senadora e ex-ministra da Casa Civil GLEISI HOFFMANN do PT


DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA

18/10/2014  20h41

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse ao Ministério Público Federal que o esquema de corrupção na empresa estatal repassou R$ 1 milhão para a campanha da ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado nas eleições de 2010, segundo o jornal "O Estado de S. Paulo".

Eleita para o Senado naquele ano, Gleisi licenciou-se para assumir o cargo de ministra-chefe da Casa Civil no início do governo da presidente Dilma Rousseff. Nas eleições deste ano, Gleisi concorreu ao governo do Paraná e terminou a disputa em terceiro lugar.

Segundo o jornal, Costa disse que a campanha de Gleisi recebeu ajuda a pedido do doleiro Alberto Youssef, apontado como operador de um esquema que teria desviado recursos da Petrobras para partidos políticos.

Pegos na Operação Lava Jato, os dois estão colaborando com as autoridades em troca de redução de suas penas.

Youssef era parceiro do deputado federal André Vargas, que fazia parte do mesmo grupo político de Gleisi e do marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Vargas deixou o PT este ano depois que veio a público o seu envolvimento com o doleiro.

A senadora afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não conhece Alberto Youssef nem Paulo Roberto Costa, e que todas as doações para sua campanha estão na prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral.

Segundo o jornal, Costa afirmou às autoridades que o repasse de R$ 1 milhão à campanha de Gleisi pode ser comprovado por anotações em sua agenda pessoal, apreendida pela Polícia Federal.

Paulo Bernardo afirmou que não conhece Youssef. "Chance zero de Youssef pedir para fazer uma doação para Gleisi", disse. "Ele não a conhece e não me conhece. A troco de quê vai fazer isso?"

Ele disse que a única vez que esteve diante do doleiro foi durante a CPI do Banestado, que funcionou entre 2003 e 2004 no Congresso e investigou um esquema de evasão de divisas.

"Eu era deputado federal e membro suplente daquela CPI. Ele estava preso [por ter feito remessas ilegais de dinheiro usando a instituição] e foi ouvido pela comissão. Foi a única vez que vi o cara pessoalmente. Nunca mais conversei com ele, não troquei telefone. Não tenho nenhum contato com ele", disse o ministro.


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Dilma quase desmaia após o debate, e depois quer continuar mas a repórter não deixa



Telemarketing do PT ameaça beneficiários do Bolsa Família em Porto Alegre

http://www.epochtimes.com.br/telemarketing-pt-ameaca-beneficiarios-bolsa-familia-em-porto-alegre-revela-gravacao/#.VD__nL6pr6t



BRASILPolítica

Força tarefa montada no comitê de campanha de Maria do Rosário "alerta" cadastrados de que o programa será extinto se o PT "perder o governo"
Por Bruno Menezes, Epoch Times 16.10 às 6:00


A secretária do Comitê Central de Campanha da deputada federal gaúcha reeleita e ex-ministra da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos Maria do Rosário aparece num telefonema gravado informando a uma beneficiária do Bolsa Família que o programa será extinto caso o PT perca as eleições para seus adversários no segundo turno.
A gravação foi obtida com exclusividade pelo jornalista Vitor Vieira e divulgada em primeira mão na madrugada desta quinta-feira (16) em seu programa ‘Vide Versus’, na Rádio Vox, uma web rádio brasileira independente com 75 mil ouvintes diários.
No áudio, uma beneficiária do programa identificada apenas como Carla liga preocupada para o comitê da campanha de Rosário em Porto Alegre (RS), localizado à Avenida
João Pessoa, 789, no bairro Cidade Baixa. Ela explica que o motivo de sua inquietação foi um telefonema recebido por sua cunhada avisando “sobre a possibilidade de perder o Bolsa Família” caso Dilma Rousseff não vencer as eleições. A secretária informa que “a equipe que está fazendo esse trabalho (de telefonar para as pessoas para transmitir o comunicado) não está no momento” e em seguida colhe seu nome e telefone para que a equipe retorne depois para passar a “informação”.
Carla ainda diz que está preocupada porque vive do programa há 11 anos. Então, a a atendente reforça que “a equipe que tem essa informação” irá entrar em contato, porém, já adianta para ela um resumo: “Realmente, senhora, se (o PT) perder o governo… nada disso vai se manter, tá? Mas a nossa equipe tem essa informação melhor porque está fazendo esse trabalho para alertar a população sobre esses benefícios que o governo dá.”
“E com quem que eu falo?”, insiste Carla. “Não… Eles vão te ligar, tá, Carla? Pode deixar que eu vou passar para ela, tá?” “Tá bom então, obrigado.”
Para Vitor Vieira, a se comprovar a afirmação da secretária, de que há uma equipe do comitê da campanha petista de Maria do Rosário espalhando a informação falsa sobre o fim do programa, configura-se “terrorismo eleitoral organizado pelo comitê de campanha do Partido dos Trabalhadores em Porto Alegre utilizando base de dados (cadastro com nome, telefone e e-mail) de um programa que é do Estado, para coagir eleitores que são beneficiários do Bolsa Família”. Vieira compara a prática ao escândalo do Mensalão, com a diferença de que compra diretamente os votos dos eleitores.
O Comitê de campanha da deputada Maria do Rosário não pôde ser encontrado até o fechamento desta edição. Aécio Neves, do PSDB, e José Ivo Sartori, do PMDB, disputam respectivamente a Presidência da República e o governo do estado do Rio Grande do Sul contra Dilma Rousseff e Tarso Genro, ambos do PT.


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

'Eu roubo mesmo, o povo que se fo**', diz vereador petista; assista ao vídeo

http://www.gazetasocial.com/2014/10/eu-roubo-mesmo-o-povo-que-se-fo-diz.html



Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal (PF) com autorização da Justiça mostram vereadores de Naviraí, distante 350 quilômetros de Campo Grande, negociando vantagens. Na conversa, eles também ofendem a população. As investigações começaram em 2013. A data da gravação não foi divulgada.

O diálogo gravado é entre o presidente da Câmara Municipal de Naviraí, Cícero dos Santos (PT) que em entrevista à TV Morena declarou ser "inocente" e outro vereador, do PMN.

Veja trecho das gravações, ocorrido após os atos de corrupção serem combinados:
Cícero dos Santos: Quero que se f...!
Outro vereador: O povo?
Cícero dos Santos: Tô igualzinho...
Outro vereador: Eu aprendi com você demais!
Cícero dos Santos: O povo que se f....! Que tome no c...!
Outro vereador: Aham?
Cícero dos Santos: O povo que tome no c...! Que vai pra p... que p...!
Outro vereador: Claro! Quero nem solução!
Cícero dos Santos: Senta na p.... e roda!
Outro vereador:Claro!
Cícero dos Santos: Povo, vai se f..., povo!
Outro vereador: (Risos)
Cícero dos Santos: Botar no face: O povo tem que se f...

Esquema

Os dois legisladores municipais e outras oito pessoas foram presas nessa quarta-feira (8) durante operação da Polícia Federal (PF). Do total de presos, sete são por mandado de prisão preventiva e três por mandado de prisão temporária. Há vereadores e empresários.

Conforme a PF, os vereadores montaram um esquema para ficar com parte dos salários pagos aos servidores comissionados e também cobravam por liberação de alvarás a comerciantes.

Os funcionários eram obrigados a fazer empréstimo consignado junto a instituição financeira antes mesmo de começar a trabalhar. O delegado Nilson Negrão explica como o era o esquema.

"Dois mil reais um salário. Eu político. Eu te contrato comissionado, mas você me dá R$ 500 por mês. Mas eu quero receber à vista. Então, faz um empréstimo e aí esse empréstimo você me dá", conta o delegado.

O superintendente da PF em Mato Grosso do Sul, Edgar Marcon,  declara. "O que foi levantado é que a corrupção é devido à ganância desses vereadores, não nas eleições, uma vez que investiam em imóveis. Existe indícios que estavam lavando dinheiro da corrupção em empresas".

Operação Atenas

Além dos 10 mandados de prisão, a ação também cumpriu 28 conduções coercitivas e 35 mandados de busca e apreensão. As suspeitas são de envolvimento nos crimes de formação de quadrilha, corrupção e extorsão contra o Poder Executivo.

Segundo a assessoria de imprensa do órgão, na ação foram apreendidos 27 carros, uma motocicleta, um barco, R$ 70 mil em espécie e ainda um cofre cujo dono disse aos policiais que havia aproximadamente R$ 50 mil dentro.

Ainda de acordo com a PF, as investigações revelaram a participação de parlamentares e empresários em crimes contra os cofres públicos.

Do G1 MS, com informações da TV Morena
Editado por Gazeta Social


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

domingo, 12 de outubro de 2014

Fotos flagram Presidente dos Correios na campanha para Dilma

Publicado: 8 de outubro de 2014 às 16:21 - Atualizado às 16:55
http://www.diariodopoder.com.br/noticias/fotos-flagram-presidente-dos-correios-na-campanha-por-dilma


Este senhor de barba, ao centro, é o presidente dos Correios que negou “indignado” o aparelhamento da estatal pelo PT.

Alvo de várias acusações de haver “aparelhado” a estatal Correios e colocá-la a serviço da campanha do Partido dos Trabalhadores, o presidente da empresa, Wagner Pinheiro, sempre reagiu dizendo-se “indignado” e ameaçando processar quem o acusa, inclusive o candidato do PSDB a presidente da República, Aécio Neves. Mas fotos divulgadas nas redes sociais flagram Pinheiro fantasiado de vermelho, com adesivo “Dilma 13″ colado ao peito, fazendo campanha pela reeleição da presidente.

As fotos que mostram Pinheiro ao lado de colegas, fazendo campanha por Dilma, foram deletadas do Facebook, mas o Diário do Poder conseguiu recuperá-las. Os flagrantes ocorreram na véspera e no dia da eleição, quando o presidente dos Correios até concedeu entrevistas rechaçando as acusações.

Wagner Pinheiro também apareceu em vídeo, na semana passada, participando de reunião com funcionários da estatal em Belo Horizonte comemorando o crescimento nas pesquisas das candidaturas de Dilma Rousseff e Fernando Pimentel, que venceu a disputa pelo governo de Minas. No vídeo, Pinheiro aplaude um deputado estadual petista que, em discurso, atribuiu o crescimento dessas candidaturas à “capilaridade” da empresa pública e ao dizer que o favoritismo de Dilma e Pimentel em Minas “tem o dedo dos Correios”.


Wagner Pinheiro ainda fez pose (ao centro, agachado, segurando a bandeirinha de Dilma) ao lado dos colegas.