quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Presidente do TRE-AL acusa PT de coagir eleitor

28 de outubro de 2014 • 21h55 • atualizado às 21h56
http://noticias.terra.com.br/eleicoes/alagoas/presidente-do-tre-al-acusa-pt-de-coagir-eleitor,9cae036a52959410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

A presidente do Tribunal Regional Eleitoral e desembargadora do Tribunal de Justiça de Alagoas, Elisabeth Carvalho Nascimento postou em seu perfil no Facebook que o PT ameaçou e coagiu os "analfabetos e miseráveis do Bolsa Família". Após a repercussão na imprensa, o perfil foi deletado.

Além da acusação, a desembargadora se mostrou decepcionada pela vitória da presidente Dilma Rousseff (PT). Após elencar os fatos que, segundo ela, os eleitores "esclarecidos" não teriam levado em consideração antes de votar, finalizou: "esqueceram de tanta coisa ruim desse desGoverno, que só chego à uma conclusão: os esclarecidos esqueceram deles mesmos".




sábado, 25 de outubro de 2014

PT utiliza máquina pública para retirar VEJA das bancas e ameaça proprietários




Lula sabia de esquema na Petrobras desde 2005, diz doleiro preso pela PF.


MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

25/10/2014  02h00

O doleiro Alberto Youssef disse em sua delação premiada que soube que o então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve conhecimento do esquema de propina na Petrobras após a eclosão da crise do mensalão, em 2005.

Lula, segundo o relato do doleiro, procurou o presidente do PP à época, José Janene, para discutir como acalmar os deputados do partido, descontentes com a perda do financiamento ilícito que recebiam via mensalão.

O doleiro afirmou em seu depoimento que a presidente Dilma Rousseff também tinha conhecimento do esquema de desvios de recursos. 

As citações a Dilma e a Lula foram reveladas pela 'Veja'.

Duas pessoas que acompanham a investigação confirmaram à Folha que Youssef mencionou a atual e o ex-presidente em depoimentos. Ele foi mais citado do que ela, segundo estas fontes.

A revista "Veja" ainda diz que o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli ordenou o pagamento de R$ 1 milhão a uma agência de publicidade que ameaçava revelar o esquema.

Gabrielli, em nota, negou com veemência a acusação.

O esquema da Petrobras é apontado por procuradores da Operação Lava Jato, que investiga esquema de lavagem de dinheiro envolvendo a estatal, como sucessor do mensalão.

Youssef era próximo de Janene, que morreu em 2010, e do próprio PP. O doleiro nasceu na mesma cidade de Janene, em Londrina (PR), e herdou negócios do parlamentar, como ele mesmo contou aos procuradores.

O PP aderiu à base aliada do governo Lula em 2003 e recebeu R$ 4,1 milhões durante o mensalão, esquema de compra de apoio de parlamentares operado pelo publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza.

A revelação do esquema do mensalão, feita pela Folha em junho de 2005, implodiu o esquema de compra de apoio do PP.

O PT, à época, tinha outros problemas com seu aliado. A ameaça do PP de deixar a base aliada era tão grande que, em junho de 2005, o governo entregou um ministério para o partido, o das Cidades.

Foi o PP que indicou Paulo Roberto Costa à diretoria de abastecimento da Petrobras em 2004, cargo que o executivo ocupou até 2012.

O ex-diretor, também investigado na Lava Jato, disse à Justiça que sabia que havia sido colocado no cargo para fazer operações que irrigariam o PP, que ficava com 1% do valor de contratos, e o PT, que ficava com 2%.



domingo, 19 de outubro de 2014

Delator diz que pagou R$ 1 milhão a senadora e ex-ministra da Casa Civil GLEISI HOFFMANN do PT


DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA

18/10/2014  20h41

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse ao Ministério Público Federal que o esquema de corrupção na empresa estatal repassou R$ 1 milhão para a campanha da ex-ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao Senado nas eleições de 2010, segundo o jornal "O Estado de S. Paulo".

Eleita para o Senado naquele ano, Gleisi licenciou-se para assumir o cargo de ministra-chefe da Casa Civil no início do governo da presidente Dilma Rousseff. Nas eleições deste ano, Gleisi concorreu ao governo do Paraná e terminou a disputa em terceiro lugar.

Segundo o jornal, Costa disse que a campanha de Gleisi recebeu ajuda a pedido do doleiro Alberto Youssef, apontado como operador de um esquema que teria desviado recursos da Petrobras para partidos políticos.

Pegos na Operação Lava Jato, os dois estão colaborando com as autoridades em troca de redução de suas penas.

Youssef era parceiro do deputado federal André Vargas, que fazia parte do mesmo grupo político de Gleisi e do marido, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Vargas deixou o PT este ano depois que veio a público o seu envolvimento com o doleiro.

A senadora afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não conhece Alberto Youssef nem Paulo Roberto Costa, e que todas as doações para sua campanha estão na prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral.

Segundo o jornal, Costa afirmou às autoridades que o repasse de R$ 1 milhão à campanha de Gleisi pode ser comprovado por anotações em sua agenda pessoal, apreendida pela Polícia Federal.

Paulo Bernardo afirmou que não conhece Youssef. "Chance zero de Youssef pedir para fazer uma doação para Gleisi", disse. "Ele não a conhece e não me conhece. A troco de quê vai fazer isso?"

Ele disse que a única vez que esteve diante do doleiro foi durante a CPI do Banestado, que funcionou entre 2003 e 2004 no Congresso e investigou um esquema de evasão de divisas.

"Eu era deputado federal e membro suplente daquela CPI. Ele estava preso [por ter feito remessas ilegais de dinheiro usando a instituição] e foi ouvido pela comissão. Foi a única vez que vi o cara pessoalmente. Nunca mais conversei com ele, não troquei telefone. Não tenho nenhum contato com ele", disse o ministro.


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Dilma quase desmaia após o debate, e depois quer continuar mas a repórter não deixa



Telemarketing do PT ameaça beneficiários do Bolsa Família em Porto Alegre

http://www.epochtimes.com.br/telemarketing-pt-ameaca-beneficiarios-bolsa-familia-em-porto-alegre-revela-gravacao/#.VD__nL6pr6t



BRASILPolítica

Força tarefa montada no comitê de campanha de Maria do Rosário "alerta" cadastrados de que o programa será extinto se o PT "perder o governo"
Por Bruno Menezes, Epoch Times 16.10 às 6:00


A secretária do Comitê Central de Campanha da deputada federal gaúcha reeleita e ex-ministra da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos Maria do Rosário aparece num telefonema gravado informando a uma beneficiária do Bolsa Família que o programa será extinto caso o PT perca as eleições para seus adversários no segundo turno.
A gravação foi obtida com exclusividade pelo jornalista Vitor Vieira e divulgada em primeira mão na madrugada desta quinta-feira (16) em seu programa ‘Vide Versus’, na Rádio Vox, uma web rádio brasileira independente com 75 mil ouvintes diários.
No áudio, uma beneficiária do programa identificada apenas como Carla liga preocupada para o comitê da campanha de Rosário em Porto Alegre (RS), localizado à Avenida
João Pessoa, 789, no bairro Cidade Baixa. Ela explica que o motivo de sua inquietação foi um telefonema recebido por sua cunhada avisando “sobre a possibilidade de perder o Bolsa Família” caso Dilma Rousseff não vencer as eleições. A secretária informa que “a equipe que está fazendo esse trabalho (de telefonar para as pessoas para transmitir o comunicado) não está no momento” e em seguida colhe seu nome e telefone para que a equipe retorne depois para passar a “informação”.
Carla ainda diz que está preocupada porque vive do programa há 11 anos. Então, a a atendente reforça que “a equipe que tem essa informação” irá entrar em contato, porém, já adianta para ela um resumo: “Realmente, senhora, se (o PT) perder o governo… nada disso vai se manter, tá? Mas a nossa equipe tem essa informação melhor porque está fazendo esse trabalho para alertar a população sobre esses benefícios que o governo dá.”
“E com quem que eu falo?”, insiste Carla. “Não… Eles vão te ligar, tá, Carla? Pode deixar que eu vou passar para ela, tá?” “Tá bom então, obrigado.”
Para Vitor Vieira, a se comprovar a afirmação da secretária, de que há uma equipe do comitê da campanha petista de Maria do Rosário espalhando a informação falsa sobre o fim do programa, configura-se “terrorismo eleitoral organizado pelo comitê de campanha do Partido dos Trabalhadores em Porto Alegre utilizando base de dados (cadastro com nome, telefone e e-mail) de um programa que é do Estado, para coagir eleitores que são beneficiários do Bolsa Família”. Vieira compara a prática ao escândalo do Mensalão, com a diferença de que compra diretamente os votos dos eleitores.
O Comitê de campanha da deputada Maria do Rosário não pôde ser encontrado até o fechamento desta edição. Aécio Neves, do PSDB, e José Ivo Sartori, do PMDB, disputam respectivamente a Presidência da República e o governo do estado do Rio Grande do Sul contra Dilma Rousseff e Tarso Genro, ambos do PT.


quarta-feira, 15 de outubro de 2014

'Eu roubo mesmo, o povo que se fo**', diz vereador petista; assista ao vídeo

http://www.gazetasocial.com/2014/10/eu-roubo-mesmo-o-povo-que-se-fo-diz.html



Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal (PF) com autorização da Justiça mostram vereadores de Naviraí, distante 350 quilômetros de Campo Grande, negociando vantagens. Na conversa, eles também ofendem a população. As investigações começaram em 2013. A data da gravação não foi divulgada.

O diálogo gravado é entre o presidente da Câmara Municipal de Naviraí, Cícero dos Santos (PT) que em entrevista à TV Morena declarou ser "inocente" e outro vereador, do PMN.

Veja trecho das gravações, ocorrido após os atos de corrupção serem combinados:
Cícero dos Santos: Quero que se f...!
Outro vereador: O povo?
Cícero dos Santos: Tô igualzinho...
Outro vereador: Eu aprendi com você demais!
Cícero dos Santos: O povo que se f....! Que tome no c...!
Outro vereador: Aham?
Cícero dos Santos: O povo que tome no c...! Que vai pra p... que p...!
Outro vereador: Claro! Quero nem solução!
Cícero dos Santos: Senta na p.... e roda!
Outro vereador:Claro!
Cícero dos Santos: Povo, vai se f..., povo!
Outro vereador: (Risos)
Cícero dos Santos: Botar no face: O povo tem que se f...

Esquema

Os dois legisladores municipais e outras oito pessoas foram presas nessa quarta-feira (8) durante operação da Polícia Federal (PF). Do total de presos, sete são por mandado de prisão preventiva e três por mandado de prisão temporária. Há vereadores e empresários.

Conforme a PF, os vereadores montaram um esquema para ficar com parte dos salários pagos aos servidores comissionados e também cobravam por liberação de alvarás a comerciantes.

Os funcionários eram obrigados a fazer empréstimo consignado junto a instituição financeira antes mesmo de começar a trabalhar. O delegado Nilson Negrão explica como o era o esquema.

"Dois mil reais um salário. Eu político. Eu te contrato comissionado, mas você me dá R$ 500 por mês. Mas eu quero receber à vista. Então, faz um empréstimo e aí esse empréstimo você me dá", conta o delegado.

O superintendente da PF em Mato Grosso do Sul, Edgar Marcon,  declara. "O que foi levantado é que a corrupção é devido à ganância desses vereadores, não nas eleições, uma vez que investiam em imóveis. Existe indícios que estavam lavando dinheiro da corrupção em empresas".

Operação Atenas

Além dos 10 mandados de prisão, a ação também cumpriu 28 conduções coercitivas e 35 mandados de busca e apreensão. As suspeitas são de envolvimento nos crimes de formação de quadrilha, corrupção e extorsão contra o Poder Executivo.

Segundo a assessoria de imprensa do órgão, na ação foram apreendidos 27 carros, uma motocicleta, um barco, R$ 70 mil em espécie e ainda um cofre cujo dono disse aos policiais que havia aproximadamente R$ 50 mil dentro.

Ainda de acordo com a PF, as investigações revelaram a participação de parlamentares e empresários em crimes contra os cofres públicos.

Do G1 MS, com informações da TV Morena
Editado por Gazeta Social


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

domingo, 12 de outubro de 2014

Fotos flagram Presidente dos Correios na campanha para Dilma

Publicado: 8 de outubro de 2014 às 16:21 - Atualizado às 16:55
http://www.diariodopoder.com.br/noticias/fotos-flagram-presidente-dos-correios-na-campanha-por-dilma


Este senhor de barba, ao centro, é o presidente dos Correios que negou “indignado” o aparelhamento da estatal pelo PT.

Alvo de várias acusações de haver “aparelhado” a estatal Correios e colocá-la a serviço da campanha do Partido dos Trabalhadores, o presidente da empresa, Wagner Pinheiro, sempre reagiu dizendo-se “indignado” e ameaçando processar quem o acusa, inclusive o candidato do PSDB a presidente da República, Aécio Neves. Mas fotos divulgadas nas redes sociais flagram Pinheiro fantasiado de vermelho, com adesivo “Dilma 13″ colado ao peito, fazendo campanha pela reeleição da presidente.

As fotos que mostram Pinheiro ao lado de colegas, fazendo campanha por Dilma, foram deletadas do Facebook, mas o Diário do Poder conseguiu recuperá-las. Os flagrantes ocorreram na véspera e no dia da eleição, quando o presidente dos Correios até concedeu entrevistas rechaçando as acusações.

Wagner Pinheiro também apareceu em vídeo, na semana passada, participando de reunião com funcionários da estatal em Belo Horizonte comemorando o crescimento nas pesquisas das candidaturas de Dilma Rousseff e Fernando Pimentel, que venceu a disputa pelo governo de Minas. No vídeo, Pinheiro aplaude um deputado estadual petista que, em discurso, atribuiu o crescimento dessas candidaturas à “capilaridade” da empresa pública e ao dizer que o favoritismo de Dilma e Pimentel em Minas “tem o dedo dos Correios”.


Wagner Pinheiro ainda fez pose (ao centro, agachado, segurando a bandeirinha de Dilma) ao lado dos colegas.


Dilma ataca FHC na TV mas o elogia em documento assinado, portanto Dilma mente na TV



Dilma ve se a senhora nao mente mais, que feio mentir para as crianças que estão assistindo TV Dilma!!!!!!




Como a quadrilha do PT de Dilma e Lula, o PMDB de Temer e PP de Maluf roubaram a Petrobrás (e você que lê este blog)

O ESTADO DE S.PAULO
12 Outubro 2014 | 02h 05

Começam a brotar os detalhes daquele que se afigura como um dos maiores escândalos de corrupção da história brasileira - o assalto à Petrobrás, que teria movimentado ao menos R$ 10 bilhões. Os mais recentes depoimentos dos principais personagens desse escabroso esquema, montado para drenar os recursos da maior empresa estatal do País, revelam a quem foi repassado o produto do roubo - e, mais uma vez, como tem sido habitual ao longo dos governos lulopetistas, aparecem fartas digitais do PT.
Fica cada vez mais claro que figuras de proa desse partido - muitas das quais já foram presas por corrupção - permitiram na última década o arrombamento dos cofres do Estado por parte de delinquentes, servindo-se desse dinheiro para financiar seu projeto de poder.

À Justiça Federal no Paraná, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobrás e um dos pivôs do escândalo, confirmou que uma parte do dinheiro desviado financiou as campanhas do PT, do PMDB e do PP em 2010.

Contando detalhes que só quem participou da operação poderia conhecer, Costa revelou que de 2% a 3% dos contratos superfaturados eram desviados para atender os petistas. Segundo ele, várias diretorias da estatal eram do PT. "Então, tinha PT na Diretoria de Produção, Gás e Energia e na área de Serviços. O comentário que pautava a companhia nesses casos era que 3% iam diretamente para o PT", relatou o ex-diretor, em depoimento gravado. No caso de sua diretoria, Costa afirmou que os 3% eram repartidos entre o PP, ele e o doleiro Alberto Youssef, o outro operador do esquema. Já a Diretoria Internacional repassava os recursos desviados para o PMDB, segundo disseram Costa e Youssef.

Costa afirmou que o contato dos diretores envolvidos nos desvios era feito "diretamente" com João Vaccari Neto, tesoureiro do PT. O nome de Vaccari Neto foi confirmado por Youssef, que também prestou depoimento à Justiça Federal.

Os tentáculos do esquema não se limitavam às diretorias da Petrobrás. Em 2004, segundo declarou Youssef, os "agentes políticos" envolvidos no escândalo pressionaram o então presidente Lula a nomear Costa para a Diretoria de Refino e Abastecimento, ameaçando trancar a pauta do Congresso. "Na época, o presidente ficou louco e teve de ceder", disse o doleiro. Esse relato, se confirmado, revela como a máfia instalada na Petrobrás se sentia à vontade para manipular até mesmo o presidente da República e o Congresso em favor de seus interesses criminosos. E essa sem-cerimônia talvez se explique pelo fato de que membros proeminentes do próprio partido de Lula, a julgar pelos depoimentos, estavam cobrando pedágio e se beneficiando da roubalheira na estatal.

Os depoimentos de Costa e de Youssef foram os primeiros dados à Justiça depois do acordo em que decidiram contar tudo o que sabem em troca de redução de pena. Se oferecerem informações falsas, perderão imediatamente o benefício - logo, os dois têm total interesse que sua delação seja levada a sério.

Além disso, ambos ofereceram atas e documentos que, segundo eles, comprovariam as reuniões da quadrilha, os esquemas de pagamento e as transações para lavagem de dinheiro em empresas offshore. As autoridades sabem que estão lidando com material explosivo. Segundo a defesa de Youssef, ele e Costa foram apenas operadores do esquema - os verdadeiros líderes "estão fora desse processo, são agentes políticos".

Diante da enorme gravidade dos fatos até aqui relatados, e ante a certeza de que se trata apenas de uma fração de um escândalo muito maior, seria legítimo esperar que Lula e a presidente Dilma Rousseff viessem a público para dar explicações convincentes sobre o envolvimento de seus correligionários nos crimes relatados. No entanto, Dilma preferiu queixar-se do vazamento dos depoimentos de Costa e de Youssef - como se o mais importante não fosse o vazamento, pelo ladrão, de dinheiro da Petrobrás. Já a reação de Lula foi típica daqueles que se consideram moralmente superiores: ele se disse "de saco cheio" das denúncias de corrupção contra o PT. Pois os brasileiros podem dizer o mesmo.



sábado, 11 de outubro de 2014

Mentira tem perna curta



O PT diz que o Brasil quebrou três vezes na era FHC. O país quebrou nos anos 1980, na década anterior. O PT comete estelionato eleitoral ao mentir

Há quem ache que mentira repetida à exaustão torna-se verdade absoluta. Há quem subestime a capacidade de reflexão das pessoas repetindo refrões mentirosos como "o Brasil quebrou três vezes durante a época em que o PSDB esteve no poder", nos anos 90. Prefiro outro dito popular, o que diz que mentira em cima de mentira corre, corre, mas não chega a lugar algum com suas pernas desavantajadas. Igual ao Brasil de Dilma Rousseff.

O Brasil verdadeiro sabe pensar por si. Nos anos 1990, o país fez o Plano Real, que levou a inflação de mais de inacreditáveis 900% ao ano para um dígito.

Nos anos 1990, o Brasil instituiu os programas sociais que, junto da estabilização macroeconômica, começaram a tirar milhões de pessoas da miséria, trabalho árduo e longo, continuado pelo PT. O mesmo PT, que inicialmente se opunha e que não via mérito nesses programas, chamava-os de "esmola", como se algo de degradante fossem. Mentira tem perna curta, como eles próprios reconheceram, tacitamente, anos mais tarde.

E a história de o país ter quebrado três vezes? Bem, o Brasil, de fato, quebrou. Mas foi nos anos 1980, uma década antes do que acusa hoje o PT. E não foi só o Brasil. Quebraram também o México, a Argentina e o Uruguai. Foram anos difíceis para os países da América Latina nessa fase em que os regimes militares na região estrebuchavam e a democracia desabrochava.

Quando o Brasil pôde, finalmente, sair da situação de moratória que o impedia de ter acesso aos financiamentos do exterior? Foi nos anos 90, na época de Fernando Henrique Cardoso, o mesmo que o PT insinua ser fantasma do passado.

Foi árduo o trabalho de acabar com a inflação e criar as bases para que a classe média conseguisse se reerguer depois da catástrofe dos anos 1980 e que, assim, fosse ampliada com a inclusão social que melhoraria a vida de milhões de brasileiros. Quando o PT se refere ao país que "quebrou três vezes" fala, na verdade, dos empréstimos do Fundo Monetário Internacional que facilitaram a empreitada.

Primeiramente, em 1998-1999, quando houve a crise da transição para o regime de câmbio flutuante. Depois, em 2001, ano complicado, quando a Argentina quebrou, e quebrou de verdade. Teve de declarar aos quatro ventos e aos seus credores que não tinha mais dinheiro para saldar as suas dívidas.

Ficou sem pagar a dívida durante boa parte do início dos anos 2000. Será que o PT confunde o Brasil com a Argentina? Por fim, em 2002, o Brasil recorreu ao FMI para financiar a chegada de quem? De Luiz Inácio Lula da Silva. O então presidente Lula ficou com 80% dos recursos negociados com o FMI pela equipe econômica de Fernando Henrique Cardoso. Mal-agradecidos os petistas? O leitor que os julgue.

Eis que a perna curta da mentira se cansa, os músculos se desgastam, as cabeças de milhões e milhões de brasileiros que têm de acalentá-la todos os dias ficam cada vez mais indignadas com a desfaçatez de pessoas que fazem troça da inteligência alheia. Da inteligência e do bolso do contribuinte. A mentira, afinal, é estelionato eleitoral.







quinta-feira, 9 de outubro de 2014

“3% iam para o PT”, diz ex-diretor da Petrobras sobre desvio


Em depoimento à Justiça Federal, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, contou detalhes sobre o esquema de desvio que beneficiou os partidos PP, PT e PMDB. Em áudios obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo e divulgados nesta quinta-feira (9), ele afirma que 3% do valor de contratos da empresa estatal iam para o PT.

“Todos sabiam que tinha um porcentual dos contratos da área de abastecimento. Dos 3%, 2% eram para atender ao PT, através da diretoria de Serviços”, disse Costa. “Outras diretorias, como gás e energia e produção, também eram PT”, continuou.

“Então, tinha PT na diretoria de produção, gás e energia, e na área de serviços. O comentário que pautava a companhia nesses casos era que 3% iam diretamente para o PT. Não tinham participação do PP, porque eram diretorias indicadas”, completou.

Indicação de Costa foi feita pelo PP
No depoimento à Justiça Federal, realizado na quarta-feira (8) em Curitiba, Paulo Roberto Costa detalhou o esquema em que se envolveu desde sua entrada na Petrobras. Engenheiro mecânico, ele contou que entrou na estatal em 2 de fevereiro de 1977 e que foi nomeado diretor de Abastecimento em maio de 2004 (cargo em que ficou até abril de 2012, quando se aposentou).

Segundo Costa, sua indicação foi feita pelo PP, em decisão encabeçada pelo deputado José Janene (PP/PR), apontado pela Polícia Federal como parceiro do doleiro Alberto Youssef. O ex-diretor ainda frisou que, no governo de outros presidentes que não eram do PT, como José Sarney, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Fernando Collor, as indicações para o cargo também eram feitas com base em interesses políticos.

Repasse de dinheiro para PP, PT e PMDB
No depoimento, Costa afirmou que, quando assumiu o cargo de diretor de Abastecimento, o então presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, tinha conhecimento sobre as escolhas políticas feitas para os cargos de diretor - assim como o presidente seguinte, José Sergio Gabrielli.

De acordo com Costa, o deputado Janene conduziu o esquema até 2008, quando adoeceu - ele morreu em 2010. A partir de 2008, Youssef passou a ser o responsável.

Questionado se recebia parte desses valores da lavagem, Costa admitiu: “sim, em valores médios o que acontecia. Do 1% para o PP, em média 60% ia para o partido, 20% para despesas, às vezes de emissão de nota fiscal e para envio, e 20% restantes eram repassados assim, 70% para mim e 30% para o Janene ou Alberto Youssef”.

“Eu recebia em espécie, normalmente na minha casa, ou no shopping ou no escritório, depois que abri a minha companhia de consultoria”, declarou ele, ao afirmar que a entrega do dinheiro era feita por Janene ou Youssef.

Em relação ao dinheiro repassado para o PMDB, Costa afirmou que a ligação era com a diretoria Internacional - que tinha seu responsável indicado pelo partido. “Então, tinha indicação do PMDB, então tinha também recursos que eram repassados para o PMDB na diretoria Internacional”, disse. “O PMDB era da diretoria Internacional, o nome que fazia essa articulação toda era Fernando Soares (o Fernando Baiano)”, detalhou.

Indagado sobre quem fazia a distribuição do dinheiro em cada agremiação política, Costa afirmou que, no PT, a ligação direta era com o tesoureiro do partido, João Vaccari. “Dentro do PT (o contato) do diretor de serviços era com o tesoureiro do PT, sr. João Vaccari, a ligação era diretamente com ele”.

Transpetro
Segundo Costa, ele recebeu R$ 500 mil em dinheiro vivo das mãos do presidente da Transpetro, Sergio Machado. “Na Transpetro houve alguns casos de repasses para políticos, sim”, afirmou. “Eu recebi uma parcela da Transpetro, se não me engano R$ 500 mil”, continuou ele.

Indagado sobre quando foi realizada a transação, o ex-diretor respondeu: “datas talvez eu tenha dificuldade de lembrar. São muitas, 2009 ou 2010, acho eu por aí. Recebi em uma única oportunidade”. “Qual o motivo?”, perguntou o juiz. “Foi devido à contratação de alguns navios. Essa contratação tinha que passar pela diretoria de Abastecimento, contratação de navios pela Transpetro. Esse valor foi entregue diretamente por ele no apartamento dele (Machado) no Rio”.






Costa e Youssef dizem que tesoureiro do PT operava desvios na Petrobras


http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/10/1529813-costa-e-youssef-dizem-que-tesoureiro-do-pt-intermediava-desvios-na-petrobras.shtml






MARIO CESAR CARVALHO
FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO
SAMANTHA LIMA
DO RIO


O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef disseram que o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, intermediava os recursos desviados de obras da estatal para o partido.

Costa e Youssef fizeram acordo de delação premiada e prestaram depoimento à Justiça Federal nesta quarta-feira (8). Deflagrada em março pela Polícia Federal, a Operação Lava Jato descobriu uma ação que movimentou estimados R$ 10 bilhões. Segundo a PF, uma "organização criminosa" atuava dentro da empresa.

"Tinha uma outra pessoa que operava a área de serviços, que se eu não me engano era o senhor João Vaccari", afirmou o doleiro em depoimento, cujo vídeo, anexado ao processo na Justiça, a Folha teve acesso.

Segundo o doleiro, ele teve "uma ou duas" reuniões com o tesoureiro petista para tratar do esquema de desvio na Petrobras.

Youssef disse também que as empresas que faziam contratos com as áreas de abastecimento e de serviços da Petrobras tinham que pagar propina de 1% sobre dos valor do contratos.

O juiz Sergio Moro, responsável pelo processo do caso, indagou se o valor de 1% dos contratos da área de serviços passava por Paulo Roberto Costa e o Youssef respondeu: "Não, isso era para outro partido".

O doleiro citou ainda que o lobista Fernando Soares fazia a intermediação para o PMDB e que ele próprio cuidava dos recursos que ia para o PT. "Tinha Fernando Soares que operava com Paulo Roberto Costa para o PMDB."

OUTRO LADO

Por meio de sua assessoria, Vaccari afirmou que todas as doações que o PT recebe são feitas na forma da lei e declaradas à Justiça Eleitoral. Ele disse aida estranhar que essas denúncias surjam a poucas semanas do segundo turno.

Vaccari negou sucessivas vezes que tivesse tratado de arrecadação de recursos com o doleiro. Ele confirmou, porém, que esteve no escritório de Youssef, em São Paulo, mas não chegou a encontrá-lo. Disse que foram apresentados em situação social e cruzou com ele outras vezes apenas casualmente.

A Folha não conseguiu localizar Fernando Soares.

A DIVISÃO ENTRE PARTIDOS

O primeiro depoimento à Justiça Federal foi de Costa, após o acordo de delação premiada. O ex-diretor afirmou que o suborno correspondia a 3% do valor líquidos dos contratos da Petrobras.

Segundo ele, o PT recebia 2% dos 3% cobrados sobre o valor das obras de maior vulto. Outro 1% era destinado ao PP, partido responsável por sua indicação à diretoria da Petrobras.

Tais obras se avolumaram a partir de 2007, explicou o ex-diretor, quando, em sua área, surgiram projetos de construção de quatro refinarias. "Me foi colocado pelas empresas e também pelo partido que, dessa média de 3%, o que fosse da diretoria de abastecimento, 1% seria repassado para o PP e os 2% restantes ficariam para o PT, dentro da diretoria que prestava esse serviço. Isso me foi dito com toda a clareza."

De acordo com Costa, o esquema funcionava em todas as diretorias. Naquelas cujas indicações cabiam ao PT —segundo ele, a de Exploração e Produção, a de Gás e Energia e a de Serviços— os 3% eram integralmente repassados para o partido.

Guilherme Estrella conduziu a diretoria de Exploração e Produção entre 2003 e 2012. Renato Duque foi diretor de Serviços entre 2004 e 2012. A diretoria de Gás e Energia foi conduzida por Ildo Sauer entre 2003 e 2007. Depois, ele foi substituído por Maria das Graças Foster, que virou presidente da Petrobras em 2012.

Ainda de acordo com Costa, a diretoria internacional, em que trabalharam os ex-diretores Nestor Cerveró (2003 a 2008) e Jorge Zelada (2008 a 2012), 1% iria para o PMDB, que os indicou. 


Lula deu diretoria a Paulo Roberto após pressão de aliados, diz Youssef



MÁRIO CESAR CARVALHO
FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

09/10/2014  14h33

Em depoimento prestado à Justiça Federal na quarta-feira (8), o doleiro Alberto Youssef afirmou que o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa foi empossado no cargo, em 2004, após o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ceder à pressão de "agentes políticos" ligados ao esquema.

Questionado por seu advogado de defesa se sabia por que um diretor que antecedeu Paulo Roberto na área de Abastecimento havia sido retirado do cargo, Youssef disse: "Para que Paulo Roberto Costa assumisse a cadeira de diretor da Diretoria de Abastecimento esses agentes políticos trancaram a pauta no Congresso durante 90 dias".

"Na época o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou louco, teve que ceder e realmente empossar o Paulo Roberto Costa", completou o doleiro.

Ainda durante o depoimento, o operador do esquema disse que havia reuniões entre ele, Paulo Roberto Costa, representantes de empreiteiras e "agentes políticos" —Youssef não citou nomes. Essas reuniões, segundo ele, eram registradas em atas.

"Nós participávamos de reuniões, no caso ou em hotéis no Rio ou em hotéis em São Paulo, ou na própria casa —vamos falar— do agente político, que primeiramente comandava esse assunto através da área de Abastecimento", disse.

"Nessas reuniões eram feitas atas de discussão de cada ponto que estava sendo discutido ali naquele dia."

Os assuntos tratados nessas reuniões eram valores de contratos e combinação de resultados em licitações, sempre de acordo com o depoimento do doleiro.

"[As reuniões aconteciam] para se discutir exatamente questão de valores, questão de quem ia participar do certame, esse tipo de situação. E outros problemas que também se encontravam nas obras que pediam para ser solucionados, esse tipo de assunto. Isso era feito uma ata."

Costa e Youssef fizeram acordo de delação premiada e prestaram depoimento à Justiça Federal nesta semana. Deflagrada em março pela Polícia Federal, a Operação Lava Jato descobriu uma ação que movimentou estimados R$ 10 bilhões. Segundo a PF, uma "organização criminosa" atuava dentro da empresa.

PT: um escândalo por dia



8 de outubro de 2014
Operador de campanhas petistas estava em avião que transportava dinheiro vivo

Por Rodrigo Rangel e Daniel Pereira, na VEJA.com:

Um conhecido colaborador de campanhas eleitorais petistas estava a bordo do avião no qual a Polícia Federal apreendeu, na noite desta terça-feira, 116 mil reais em dinheiro vivo no aeroporto de Brasília. A aeronave foi abordada pelos agentes federais logo após pousar, vindo de Belo Horizonte. Uma denúncia anônima levou os policiais a fazerem o flagrante. Os três ocupantes do avião, um turboélice registrado em nome de uma empresa de participações, foram levados até a Superintendência da PF em Brasília para prestar esclarecimentos.

Entre eles estava Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, empresário de Brasília com negócios no governo federal e que ficou conhecido na campanha eleitoral de 2010 por bancar despesas do comitê eleitoral da então candidata petista Dilma Rousseff. Bené também patrocinou um grupo que operava na clandestinidade, dentro do comitê de campanha, para produzir dossiês contra o tucano José Serra, então adversário do PT. Na época, o coordenador da campanha de Dilma Rousseff era o hoje governador eleito de Minas Gerais Fernando Pimentel.

Junto com Bené estava Marcier Trombiere Moreira, funcionário de carreira do Banco do Brasil que ocupa, desde março deste ano, o cargo de assessor especial do ministro das Cidades, Gilberto Occhi. O terceiro ocupante da aeronave foi identificado como Pedro Medeiros. Amigo de petistas influentes, especialmente de Minas Gerais, Bené era um empresário pouco conhecido de Brasília. No governo do PT, ficou rico: de repente, suas empresas — a Gráfica Brasil e a Dialog Eventos — passaram a ganhar fortunas com contratos públicos. Durante os dois mandatos do ex-presidente Lula, as empresas faturaram 214 milhões de reais.

A Dialog chegou a ser proibida de contratar com o governo após a descoberta de uma série de irregularidades. Em muitos órgãos públicos, ela era contratada sem licitação. Auditorias oficiais concluíram que a empresa costumava receber pagamentos por serviços nunca prestados. A Gráfica Brasil, por sua vez, continuou firme e forte com seus negócios na máquina federal. Já no governo Dilma, recebeu 109,6 milhões.

Na campanha de 2010, Bené atuou com uma espécie de tesoureiro informal da campanha de Dilma. Cuidava das finanças e também da logística da estrutura montada em Brasília para servir à candidatura presidencial petista. Até estourar o escândalo da espionagem, revelado por VEJA, Bené era o responsável por pagar as despesas de uma casa montada para servir à campanha. Também foi ele quem providenciou outros imóveis utilizados pelo comitê petista — incluindo a casa onde a então candidata Dilma Rousseff morou, no Lago Sul de Brasília, até ser eleita presidente.

Nas eleições deste ano, o empresário voltou à cena, só que mais discretamente. Bené auxiliou a campanha do petista Fernando Pimentel. Sempre nos bastidores. Ele transitava entre Brasília e Belo Horizonte. A Polícia Federal abriu inquérito para apurar a origem dom dinheiro.

Por Reinaldo Azevedo


Ex-diretor da Petrobrás diz que pagou propina a PT, PMDB e PP


08 Outubro 2014 | 18:51
Paulo Robeto Costa declarou à Justiça Federal que esquema financiou campanhas das três siglas nas eleições de 2010

Por Ricardo Brandt

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, revelou à Justiça Federal nesta quarta feira, 8, que pagou propinas a três partidos políticos “grandes” – o PT, o PMDB e o PP – para financiar a campanha eleitoral das siglas em 2010.

Costa disse que foi indicado para o cargo pelo ex-deputado José Janene (PP-PR), em 2004, com a missão de montar um esquema de pagamento de propinas para políticos. Ele afirmou que a propina para os partidos era dividida na base de 1% para um e 2% para outro – sobre valores superfaturados de contratos da Petrobrás com empreiteiras e fornecedores.

O ex-diretor, que fez delação premiada ao Ministério Público Federal, homologada pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, declarou na audiência desta tarde que o esquema financiou a campanha eleitoral de 2010.

Ele não pôde dizer, em seu relato, os nomes de políticos que teriam recebido dinheiro de corrupção.“Muita gente”, ele disse. A competência para investigar ou processar parlamentares é exclusiva do Supremo Tribunal Federal, por isso ele não pode citar os nomes à Justiça Federal.

Costa depôs durante cerca de duas horas no processo da Operação Lava Jato em que é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro desviado das obras da refinaria Abreu e Lima. Costa já deixou a sede da Justiça Federal, em Curitiba, e está retornando ao Rio de Janeiro, onde cumpre prisão em regime domiciliar.

O ex-diretor apontou os nomes de outros três diretores da Petrobrás que, segundo ele, faziam parte do esquema. Afirmou que recebeu “pessoalmente de Sérgio Machado (presidente da Transpetro) a quantia de R$ 500 mil.”

Ele afirmou que em “outras diretorias” da Petrobrás também havia esquema de propinas. “Havia um esquema de grupos atuando na Petrobrás, cada um com seus interesses, cada um com seu operador.”
Sobre a participação de políticos, ele disse. “Os líderes estão fora desse processo, são agentes políticos, não são as empresas”.

Segundo Costa, as empreiteiras e fornecedores “estavam submetidas até à quebra se não pagassem propina”.

“Quem não pagava não participava”, declarou o ex-diretor.

COM A PALAVRA, A TRANSPETRO

“O presidente da Transpetro, Sergio Machado, nega com veemência as afirmações atribuídas ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Trata-se de uma afirmação absurda e falsa. Machado está indignado com a divulgação do suposto conteúdo de um depoimento dado a portas fechadas e sobre o qual não se tem nenhuma informação oficial. Tomará todas as providências cabíveis para restabelecer a verdade e defender sua honra, processando judicialmente quem quer que seja na defesa da Transpetro. Ressalta ainda a sua estranheza com o fato desse vazamento ter ocorrido no meio do processo eleitoral.
Sergio Machado jamais foi processado pelo Ministério Público ou por qualquer outra autoridade brasileira em decorrência de seus atos ao longo de 30 anos de vida pública.”

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

PSB aprova apoio a Aécio e abre caminho para adesão de Marina



BRUNO BOGHOSSIAN
PAULO GAMA
DO PAINEL
RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA

08/10/2014  18h44


Após mais de três horas de reunião e com algumas divergências, a Executiva Nacional do PSB, o partido de Marina Silva, aprovou na tarde desta quarta-feira (8) o apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência.

Foram 21 votos a favor contra 7 que optavam pela neutralidade. O senador João Capiberibe (AP) foi o único a defender o apoio a Dilma Rousseff (PT).

Aécio iria comparecer ainda na noite desta quarta à sede do PSB para receber mais esse apoio.

Ex-contadora de doleiro diz ter repassado dinheiro para pagar multa do mensalão


RICARDO BRITO - O ESTADO DE S. PAULO
08 Outubro 2014 | 14h 51

Meire Poza afirmou à CPI mista que investiga a estatal que visitou jornalista durante três meses para pegar dinheiro que seria usado para Enivaldo Quadrado quitar sua dívida com a Justiça

 Brasília - A contadora Meire Poza confessou nesta quarta-feira, 8, em depoimento à CPI mista da Petrobrás, ter repassado dinheiro para pagar a multa de um condenado no processo do mensalão. Ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire disse que foi à residência do jornalista Breno Altman durante três meses para pegar em cada oportunidade R$ 15 mil em dinheiro vivo. Esses recursos eram entregues, segundo ela, para o sócio da corretora Bônus Banval Enivaldo Quadrado, que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro.


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QUANTO MAIS REMEXE MAIS COCÔ APARECE




Flagrado em jatinho com dinheiro trabalhou na campanha de Pimentel/PT em Minas

ANDREZA MATAIS E VERA ROSA - O ESTADO DE S. PAULO
08 Outubro 2014 | 11h 29

Marcier Trombiere Moreira, ex-assessor do Ministério das Cidades, foi um dos três presos pela PF, que apreendeu R$ 116 mil em aeronave no aeroporto internacional de Brasília

Brasília - Um dos homens flagrados pela Polícia Federal na noite dessa terça-feira, 7, portando dinheiro vivo é o ex-assessor do Ministério da Cidades Marcier Trombiere Moreira. Ele estava lotado na pasta até julho deste ano, quando se licenciou para colaborar na campanha de Fernando Pimentel, candidato do PT eleito para o governo de Minas Gerais. O Estado não conseguiu contato com a assessoria de Pimentel até a publicação desta reportagem.

Segundo fontes, Marcier portava R$ 4 mil em dinheiro vivo na noite dessa terça quando vinha em um jato particular de Belo Horizonte para Brasília. O jato foi abordado pela Polícia Federal ainda na pista de pouso, quando também foram apreendidos mais R$ 112 mil com outras duas pessoas. Elas foram levadas para prestar depoimento na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, mas foram liberadas logo após. Inquérito foi aberto para investigar o fato.

A denúncia inicial feita à polícia é que a aeronave traria para Brasília oito malas cheias de dinheiro. Após a apreensão, a PF não se manifestou sobre a origem do dinheiro nem informou os nomes das três pessoas que portavam os valores.

Integrantes da campanha de Pimentel confirmaram ao Estado que Marcier Trombiere Moreira trabalhou na campanha eleitoral e atuou como "colaborador" na área de comunicação. Uma nota oficial deve ser divulgada pela assessoria de campanha.

Desligamento. O Ministério das Cidades informou nesta quarta-feira, 8, por meio de nota à imprensa, que Marcier Trombiere Moreira, flagrado na terça à noite pela Polícia Federal portando dinheiro vivo, não pertence ao quadro de funcionários do ministério. Segundo a nota, há três meses o funcionário foi exonerado, a pedido, das funções que exercia na Pasta. "Qualquer atitude desta pessoa tem cunho e caráter pessoal, sem nenhum vínculo com o Ministério das Cidades", diz a nota. 

Segundo fontes, Trombiere portava R$ 4 mil em dinheiro vivo ontem à noite quando vinha em jato particular de Belo Horizonte para Brasília. O jato foi abordado pela Polícia Federal ainda na pista de pouso, quando também foram apreendidos mais R$ 112 mil com outras duas pessoas. Trombiere trabalhou na campanha de Fernando Pimentel (PT) ao governo de Minas Gerais. / Colaborou Fábio Fabrini


Rede Sustentabilidade descarta apoiar Dilma no 2º turno

08 de outubro de 2014 • 06h59 • atualizado às 07h17
Rede Sustentabilidade descarta apoiar Dilma no 2º turno


Após reunião, executiva do grupo político de Marina Silva defende não continuidade do governo atual e mudança qualificada

Em reunião realizada na noite de terça-feira, a Rede Sustentabilidade, grupo político de Marina Silva (PSB), decidiu pela "não continuidade do governo" e por "uma mudança qualificada", de acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo

A ex-candidata à Presidência da República Marina Silva disse, em nota na terça-feira, que o anúncio sobre possíveis apoios no segundo turno das eleições presidenciais seria feito apenas na quinta-feira, depois que as lideranças dos partidos aliados conseguissem costurar um entendimento.

De acordo com a Folha, a executiva, que tem 24 membros, teria dado "aval para que a ambientalista confirme a tendência anunciada de apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB)". Já o jornal O Globo, afirma que, na reunião de quatro horas da noite desta terça, foi defendida uma mudança em relação ao atual governo, porém, "sem citar de forma explícita o indicativo de voto no tucano".

A reunião foi realizada por teleconferência e contou com a participação de Marina, que, segundo O Globo, "deixou claro que não seguirá necessariamente o que indicar a Rede". Marina tentou fundar o partido Rede Sustentabilidade no ano passado, mas teve o registro negado pela Justiça Eleitoral.

A decisão desta terça seria submetida ao diretório da Rede, composto por 120 pessoas, nesta quarta-feira, disse o coordenador geral da campanha de Marina, Walter Feldman, citado pela Folha. Os partidos da coligação Unidos pelo Brasil também devem se reunir nesta quarta, em Brasília, para discutir os critérios que irão balizar a escolha do grupo, segundo Marina.

Na nota emitida antes da reunião nesta terça, a ex-senadora havia dito que os resultados das eleições refletiram a insatisfação dos brasileiros com as atuais condições do País. Marina disse ainda respeitar as opiniões isoladas de cada partido, dirigentes e líderes, mas ressaltou que essas posições "não refletem em nenhuma hipótese" a sua opinião.

Citada pela imprensa, Marina teria dito também que um possível apoio deve ser fechado com base em projetos comuns. Entre os pontos de convergência entre a ambientalista e Aécio estão a reforma política, com o fim do direito à reeleição, e ampliação do mandato presidencial para cinco anos, além da redução do aparelho estatal e da reforma tributária.

De acordo com os assessores de Marina, entre as "exigências" negociadas figuram a inclusão de políticas de sustentabilidade e educação integral.

Em 2010, Marina também ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições presidenciais. Após tentar negociar tanto com a então candidata Dilma Rousseff (PT), quanto com seu opositor José Serra (PSDB), a ambientalista optou pela neutralidade.

Eleição
Após o primeiro turno das eleições ocorrido no domingo, 5 de outubro, ficou definido que a disputa para a Presidência da República terá segundo turno entre os candidatos Dilma Rousseff e Aécio Neves. Dilma obteve 41,59% dos votos, ficando à frente de Aécio, que termina o primeiro turno com 33,55%. A candidata do PSB Marina Silva deixou a corrida presidencial com 21,32% dos votos, em terceiro lugar.

Nas disputas aos governos, 13 Estados e o DF enfrentarão segundo turno. Outras 13 unidades da federação escolheram seus governadores no primeiro turno.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

DIRETO DO BLOG DO ALUIZIO AMORIM


Na medida em que a candidatura de Aécio Neves cresce indicando claramente a derrota do PT neste segundo turno, começam a surgir as denúncias sobre o brutal aparelhamento de todas as instâncias estatais, como é o caso dos Correios, que foi colocado a serviço da candidatura da Dilma obrigando os carteiros a fazerem panfletagem do material de campanha petista.

Agora sãos os próprios funcionários dos Correios que denunciam publicamente em nota essa ação criminosa de Lula, Dilma e seus sequazes. 

Quem dá a notícia é o Rodrigo Constantino em sua coluna no site de Veja. Transcrevo na íntegra. Leiam:


Vejam a nota que a Associação dos Profissionais dos Correios (ADCAP) emitiu nas vésperas da eleição deste domingo:
A Associação dos Profissionais dos Correios – ADCAP, entidade sem fins lucrativos fundada em 20/12/1986, sem vinculação a qualquer partido político, em virtude das últimas notícias divulgadas acerca do aparelhamento político da ECT, vem a público manifestar o que se segue: 
a) Nos últimos anos o aparelhamento político da ECT se acentuou com as mudanças introduzidas no Manual de Pessoal em 2011, que permitiram o acesso às funções técnicas e gerenciais por empregados e pessoas estranhas aos quadros de pessoal da Empresa sem a observância dos imperativos de competência técnica e capacidade gerencial; 
b) Em decorrência dessas alterações, 18 (dezoito) dos 27 (vinte e sete) Diretores Regionais da ECT são filiados ao Partido dos Trabalhadores;
c) Além disso, muitas outras funções são ocupadas por critérios políticos nas Diretorias Regionais e na Administração Central da Empresa;
d) Como exemplos desse aparelhamento, registre-se que enquanto mais de 50.000 mil Carteiros labutam diariamente em condições muitas vezes desfavoráveis por uma remuneração mensal de cerca de R$ 1.500 (hum mil e quinhentos reais), outros Carteiros ligados à burocracia sindical e partidária ocupam elevadas funções em Brasília e nos diversos estados, alguns deles com remunerações superiores a R$ 20.000 (vinte mil reais);
e) O citado aparelhamento afeta também o Fundo de Pensão dos empregados dos Correios, o Postalis, frequentemente citado em notícias veiculadas pela imprensa contendo suspeitas de investimentos duvidosos e de operações fraudulentas;
f) O Postalis já acumula um déficit atuarial superior a R$ 2,2 bilhões em 2013/2014, levando em breve a uma drástica redução dos salários e benefícios dos empregados e aposentados dos Correios e atingindo cerca de 500 mil pessoal, o que levou a ADCAP a solicitar à PREVIC, junto com outras entidades representativas de empregados, a intervenção no Postalis;
Diante do exposto, a ADCAP comunica que está avaliando as medidas judiciais cabíveis e que oportunamente se manifestará novamente sobre o assunto.
É realmente um absurdo o que o PT fez com todas as estatais do país, transformando-as em braços partidários para um projeto puro de poder. Todos viram os vídeos de carteiros distribuindo propaganda de Dilma. Vídeos estes que o TSE, liderado pelo petista, digo, pelo ministro Dias Toffoli resolveu mandar o Google tirar do ar. Por que? Não querem que o povo saiba do que se passa por baixos dos panos na estatal?
O PT alega ser o partido dos trabalhadores, mas como podemos ver, pisa nos verdadeiros trabalhadores para beneficiar os poderosos. É esse o conceito de “justiça social” do partido? Usar carteiros com salários baixos para atuar como um exército dos milionários petistas? 
  Postado por Aluizio Amorim às 10/07/2014 01:56:00 PM